HF quer obrigar motoristas a trabalhar de borla para o PSD
A Horários do Funchal (HF) quer que os seus motoristas trabalhem de borla no próximo dia 31, na Festa do PSD. A denúncia foi feita, esta manhã, à porta da empresa, pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários.
António Gouveia diz que a empresa está a chamar os trabalhadores e a obrigá-los a trabalharem de borla para a festa do PSD, num momento em que o próprio partido ainda não pagou à Horários do Funchal e a outras empresas do sector os serviços prestados o ano passado.
"Se ainda não pagou o ano passado, a HF, ao aceitar fazer o serviço este ano, dá um sinal de má gestão", sublinhou, salientando que a empresa não recebe indemnizações compensatórias há já dois anos e meio, num dívida que ultrapassa os 10 milhões de euros por parte do Governo Regional. Aliás, o pedido para que os trabalhadores trabalhem de borla é explicado precisamente pelas dificuldades financeiras que a empresa está a atravessar. "Pedem compreensão, mas isto é apenas tirar dinheiro aos trabalhadores de um serviço que tinha de ser recebido a 100%".
Por isso, o Sindicato tem informado os trabalhadores de que não devem aceitar este tipo de obrigação, devem, antes de mais, defender os seus direitos, nomeadamente no que se refere a trabalho extraordinário.
António Gouveia diz que a empresa está a chamar os trabalhadores e a obrigá-los a trabalharem de borla para a festa do PSD, num momento em que o próprio partido ainda não pagou à Horários do Funchal e a outras empresas do sector os serviços prestados o ano passado.
"Se ainda não pagou o ano passado, a HF, ao aceitar fazer o serviço este ano, dá um sinal de má gestão", sublinhou, salientando que a empresa não recebe indemnizações compensatórias há já dois anos e meio, num dívida que ultrapassa os 10 milhões de euros por parte do Governo Regional. Aliás, o pedido para que os trabalhadores trabalhem de borla é explicado precisamente pelas dificuldades financeiras que a empresa está a atravessar. "Pedem compreensão, mas isto é apenas tirar dinheiro aos trabalhadores de um serviço que tinha de ser recebido a 100%".
Por isso, o Sindicato tem informado os trabalhadores de que não devem aceitar este tipo de obrigação, devem, antes de mais, defender os seus direitos, nomeadamente no que se refere a trabalho extraordinário.
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