Jardim pede voto ao eleitorado de esquerda
O líder do PSD foi à Tabua dizer que concretizou várias iniciativas de esquerda. Até “sonhos” de alguns, frisou.
Ao quinto jantar-comício, Alberto João Jardim sentiu necessidade de pedir o voto ao eleitorado que tradicionalmente escolhe os partidos de esquerda. O líder PSD-M foi à Tabua e não fez por menos destacando uma série de iniciativas políticas desencadeadas pela sua governação chegando ao ponto de manifestar durante o seu discurso que até realizou alguns “sonhos da esquerda” através da concretização de acções governativas a cargo do PSD.Jardim chegou com mais de meia hora de atraso, justificando ter sido por causa de cinco inaugurações, levando-0 a gracejar que “Lisboa vai ser ficar raivosa”, porém, rapidamente disse ao que vinha.
O presidente dos social-democratas madeirenses, desde logo, optou por lançar várias questões às mais de 600 pessoas presentes na Praça do Regedor que mais não eram do que as obras que tem vindo a inaugurar ou em determinados casos a implementar medidas que, segundo Jardim, “a esquerda gostaria de ter feito” e que “não foi capaz”, sublinhou.
Foram os casos da “reforma agrária”, a introdução da “água” e da “luz”, o fomento da “educação”, alargando o ensino ao “filho do pobre ao lado do filho do rico a ter escola”. Frisou igualmente ter levado a saúde a todos os cantos da ilha, mais um motivo na sua opinião para o eleitorado de esquerda apreciar o modelo e do qual, enfatizou, “gostaria que tivesse sido feito e não fez”, disse.
Se não bastasse, Alberto João Jardim voltou a questionar tocando numa das 'pedras de toque' da filosofia dos partidos mais à esquerda: Os direitos dos trabalhadores. O líder do PSD voltou à carga, interpelando de imediato: “Quem é que tomou medidas em Lisboa que vieram tirar dinheiro aos bolsos dos madeirenses”. Por tudo isto, Jardim não tem dúvidas: “Afinal quem fez a política de esquerda se não eu e o PSD?!”.
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