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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PND desafia oposição a assumir "posição concertada" para adiar as eleições

“Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, alude António Fontes

 
 
 
 
O candidato do PND insurgiu-se contra a ausência de uma “posição concertada” das forças políticas da oposição face às “graves irregularidades” nas contas da Região Autónoma da Madeira. António Fontes desafiou todos a “sentarem-se à mesma mesa num lugar escuro onde ninguém veja” para analisar a hipótese de adiar as eleições.
“Porque nós estamos outra vez perante uma chapelada eleitoral, na pré-campanha - e agora vai se iniciar a campanha - e no acto eleitoral”, justificou o candidato da ‘Nova Democracia’, esta manhã, à porta da ACIF-CCIM.
António Fontes constata que “o eleitorado madeirense não consegue dar a volta a isto porque os votos já estão completamente comprados antes do dia 9” e desafiou toda a oposição a convergir em torno do debate sobre o adiamento do acto eleitoral, lembrando que os madeirenses estão primeiro do que os tachos.
“Face às graves irregularidades que se passam na Região Autónoma da Madeira, e irregularidades absolutamente reconhecidas pelo presidente do Governo Regional, é lamentável - e eu diria mesmo que quase vergonhoso -, que a oposição regional não tenha uma posição concertada relativamente a esta questão”, afirmou.
O candidato do PND rebateu ainda “a ilusão de que há obra feita” na Madeira, através do comunicado da presidência de Jardim que quis dar a ideia de que o endividamento valeu a pena. Fontes exemplificou a região do Alentejo onde há 30 anos haviam 100 escolas e hoje há 450, onde antes havia 150 centros de saúde e hoje existem 680, numa região que tinha 10 km de estrada e agora é servido por uma rede de cerca de 20 mil km.
“Isto para dizer que o sr. Presidente do Governo não fez mais do que utilizar os dinheiros públicos que teve à sua disposição para fazer obra na Madeira e isso já foi sufragado pelo povo madeirense”, conclui. “Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, aludiu António Fontes. Abrir uma estrada, acrescenta, assume a importância de "uma obra quase faraónica".

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