Número total de visualizações de páginas

sábado, 3 de setembro de 2011

São os nervos a falar mais alto? Malhem em quanto podem porque em Outubro quem vai levar uma malha são estes tubarões do regime.

PSD reuniu conselheiros para malhar na comunicação social, CNE e afins

 




Mais do mesmo. O PSD continua a vitimizar-se e a culpar a comunicação social e outras entidades pelos dramas que a Região vive. As conclusões do Conselho Regional da Madeira reunido hoje no CEMA provam que o partido prefere escolher e malhar nos alvos habituais do que apresentar soluções para os problemas.
O PSD reafirma "não existirem condições de imparcialidade para as eleições de 9 de Outubro". "Quer por parte da comissão nacional de eleições que antidemocraticamente mantém um delegado objecto de um voto negativo do Parlamento da Região Autónoma e que continua a reboque da oposição. Quer por parte da RTP/RDP locais ainda sob controlo socialista. Quer por parte de várias entidades civis sob tutela do Estado central que, através de abuso de poder, procuram interferir com parcialidade no processo eleitoral", refere o partido, lamentando que "Órgãos chamados 'de soberania', apesar de alertados a tempo sobre a previsão fundamentada destas anormalidades, não terem concretizado a intervenção que constitucionalmente lhes é exigida, o que é sinal de laxismo preocupante".
Mas há mais alvos. O CDS, apesar de parceiro de coligação do PSD a nível nacional, é criticado por ter "um comportamento agressivo para com os autonomistas sociais-democratas, alinhando na “plataforma Blandy” proposta pelo 'diário de notícias' de, se possível, fazer uma coligação com os socialistas e restantes partidos, dos comunistas à extrema-direita", e ainda por ter "dupla personalidade, manifestada também através das mentiras mai s escandalosas como a de fazerem um novo hospital e nos números falsos que apresentam, bem como a sua contestação aos investimentos que foram decisivos para a melhoria da qualidade de vida dos Madeirenses e Portossantenses" ou por ter "um comportamento arruaceiro esquerdista, como por exemplo nas greves do Serviço de Ortopedia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, as quais lesaram o Povo".
Os protestos chegam ainda ao chamado “partido da comunicação social”, o qual, na Madeira, "reúne uma série de militantes de oposição aos autonomistas sociais-democratas, e orientam esses partidos oposicionistas, acobertados covardemente numa carteira profissional, tais como outros que, no Continente, tocam a mesma música". Um reparo com a alusão ao facto do Tribunal de Contas ter negado desvio de fundos da Lei de Meios, o que motiova um alerta: há "conluio desonesto deste 'partido da comunicação social, com a oposição, a troco de favores pessoais comprovados".
O Conselho Regional condena ainda a impunidade de que, perante o aparelho de justiça da República Portuguesa – que não da Madeira – beneficia um bando delinquente impropriamente chamado de “trabalhista”, pois trata-se de gente que não trabalha. Uma evidente actuação com dois pesos e duas medidas por parte de tais Serviços da República, mostra a situação a que se chegou em Portugal.
O Conselho Regional também aproveita para justificar a fuga aos debates. O PSD alega que recusa "participar numa palhaçada montada pela RTP local, a que esta chama debates e em que pretendia colocar, todos juntos, oito partidos a falar contra o PSD, tendo o representante dos sociais- -democratas apenas um nono desse tempo par a se explicar". "É ao Povo Madeirense que compete julgar nas urnas o trabalho de três décadas do PSD, e não uns minutos concedidos em mero “show” televisivo, organizado pela RTP local que não é séria, que está conotada com a oposição e que, despesista, hoje não tem o mínimo de crédito. Acresce que o Conselho Regional, bem como o Povo Madeirense que é justo e educado, não gostariam de ver o representante do Partido Social Democrata misturado com aquela gente dos outros Partidos, militantes da traição à nossa terra e com um comportamento garoto", referem os social-democratas.

O PSD também está grato. Exprime toda a "solidariedade militante e de combate aos Companheiros da Câmara Municipal de Porto Santo e da Direção Regional dos Assuntos Fiscais", louva os que contribuíram para "a enorme participação, maior de sempre, quer na Festa da Autonomia e da Liberdade, na Herdade do Chão da Lagoa, quer no Comício realizado em Porto Santo", enaltecendo "o grande testemunho de unidade e de confiança nas Causas da Autonomia e da Social Democracia". Aliás, "a fantástica mobilização verificada, fundamenta a esperança num bom resultado nas eleições de 9 de Outubro, que serão decididas entre o PSD e o poder económico inglês, aliado à maçonaria e a uma burguesia rica mascarada de esquerda, e que têm como suas marionetes os oito partidos da oposição, que eles pretendem juntar da extrema-direita aos comunistas numa coligação presidida por um socialista".
O Conselho Regional ratificou a lista de candidatos sociais--democratas à Assembleia Legislativa da Madeira, aprovada pela Comissão Política Regional no uso das suas competênci as estatutárias e reafirma "ser necessária a prioridade do combate à abstenção e apela ao envolvimento, nesse objectivo, de todos os Militantes e de todos os Órgãos partidários a nível de Freguesia e de Sítio". Na lógica social-democrata "uma abstenção substancial pode favorecer os intuitos do poder económico inglês, da maçonaria e dos seus aliados da burguesia rica mascarada de esquerda, de colocar no Governo Regional da Madeira uma liderança socialista coligada com o CDS, e com o apoio parlamentar dos restantes partidos comunistas e da extrema-direita".

Sem comentários:

Enviar um comentário