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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Jardim deu ordens à PSP para colocar "fora" os dirigentes do PND

 

 
 
"Um assalto". O líder do PSD-Madeira classificou desta forma a entrada dos elementos do Partido da Nova Democracia nas instalações do JM
Foi Alberto João Jardim quem deu “ordem” à “Polícia de Segurança Publica” para que colocasse “fora” das instalações do Jornal da Madeira os dirigentes do PND que ontem resolveram se barricar no edifício da Rua Fernão Ornelas.
Jardim falava há instantes no jantar-comício na freguesia do Estreito da Calheta pediu inclusive à assistência que desse uma salva de palmas porque segundo o líder dos social-democratas “cumpriram o que eu pedi”, sublinhou o também recandidato ao lugar de chefe do novo Executivo madeirense.
Ouviram-se de seguida cânticos de ‘olés’ e ‘viva à polícia’ entoada pela JSD e, onde, curiosamente, à frente da comitiva, estava o seu líder, José Pedro Pereira que recentemente foi identificado pela PSP por alegadamente estar envolvido na destruição de cartazes de propaganda política do PND no centro da cidade do Funchal e estar igualmente envolvido por um desacato junto ao molhe da Pontinha. Jardim classificou de "assalto" o incidente.

Cartazes do PND voltaram a ser arrancados

Partido anuncia nova queixa na Polícia

 
 
 
 
Alguns cartazes eleitorais do PND foram esta noite arrancados e deitados para a Ribeira de Santa Luzia, designadamente na Ponte Nova (junto à sede do PSD), Ponte de Santa Emília (perto da subida para a Levada) e na Ponte do Torreão. É o terceiro acto de vandalismo contra propaganda deste partido no período de semana e meia, tendo mandatário da candidatura do PND, Dionísio Andrade, anunciado que vai apresentar nova queixa na Polícia de Segurança Pública.
Entretanto, a mesma força continua a fazer rondas de vigilância nocturna para detectar os autores destes actos. Recorde-se que os cartazes do PND têm uma mensagem em jeito de provocação: "Vota no Alberto João porque o Jaime Ramos quer ganhar mais dinheiro... e os Sousas também".
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Funchal

PND ocupa instalações do Jornal da Madeira

O Partido Nova Democracia (PND) ocupou hoje as instalações do Jornal da Madeira, no Funchal. Os candidatos estão barricados no edifício desde as 10:30 desta manhã.
Candidatos do Partido da Nova Democracia estão barricados desde hoje de manhã no edifício-sede do Jornal da Madeira, na Rua Dr. Fernão Ornelas na Baixa do Funchal, onde já se encontra a PSP.
Entre os candidatos barricados estão António Fontes, Gil Canha e Eduardo Welsh.
Os candidatos, acompanhados pelos jornalistas, tentaram aceder à redacção do diário, tendo os jornalistas que faziam a cobertura desta acção sido expulsos do edifício, mantendo-se os candidatos no interior.
Cerca do meio dia chegou um carro de propaganda do Partido Trabalhista Português (PTP) - de José Manuel Coelho - que bloqueou a entrada do edifício. Coelho com um megafone gritava palavras de apoio aos candidatos do PND.
Em declarações ao Diário de Notícias via telemóvel, Gil Canha garantiu que só entraram no Jornal "para uma reunião com a administração" porque querem que o Jornal faça uma cobertura jornalística isenta durante a campanha eleitoral para as próximas eleições no dia 9 de Outubro.

PND barricado no Jornal da Madeira (Veja os vídeos do interior)

Fotografia
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Jornal da Madeira, PND

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PND não quer voto 'às cegas' a 9 de Outubro

Iniciativa política junto à escultura 'Cabra Cega', na Avenida do Mar

 
 
 
 
O PND foi esta manhã à Avenida do Mar, junto à escultura de Sílvio Cró denominada 'cabra cega' apelar a um esclarecimento pleno do eleitorado madeirense antes de 9 de Outubro.
O cabeça de lista da 'Nova Democracia', Hélder Spínola disse que é fundamental os eleitores saberam a real dimensão da dívida da Madeira assim como o plano de resgate. Caso contrário seria melhor o presidente da República adiar as eleições.
Para Hélder Spínola a campanha eleitoral que agora decorre assemelha-se ao popular jogo da cabra cega porque vive-se numa incerteza quanto ao que irá acontecer depois de 9 de Outubro. E o PND não quer que as instituições da República, na aplicação do plano de resgate, confundam Alberto João Jardim com a Madeira e os madeirenses.
Para o PND, o desconhecimento face ao plano de resgate e à auditoria às contas públicas coloca o eleitorado numa incerteza que não abona em nome da verdade eleitoral. De resto, a "batota eleitoral" começou com os números da dívida avançados quer por Jardim quer por Ventura Garcês. Jardim disse primeiro que não chegava a uma orçamento regional (1,5 mil milhões de euros). Ventura Garcês disse inicialmente que rondava os dois mil milhões. Afinal, concluiu recentemente que ronda os 5,8 mil milhões.
"Mas tivemos, agora, mais recentemente, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a dizer que a auditoria ainda não estava concluída. E que não havia data para a a sua conclusão. Ou seja, temos novamente o secretário regional Ventura Garcês a mentir aos madeirenses", disse.
Hélder Spínola admite que os 5,8 mil milhões da dívida seja um valor que peque por defeito uma vez que o "bolo" ainda não está totalmente contabilizado. Só conhecendo o valor total os madeirenses terão hipótese "de fazer uma escolha [eleitoral] esclarecida e de votar de uma forma consciente", disse.
"Nestas condições [jogo da cabra cega], sabemos que o PSD vai novamente ganhar com maioria. Nestas condições, em que há esta 'batota eleitoral', os madeirenses que têm votado no PSD vão voltar a votar porque não sabem, porque desconhecem o que os espera", disse.
"Temos um Governo que mente e esconde dos madeirenses aquilo que se passa. E temos, novamente, uma oposição tradicional que aceita ir a eleições nestas condições", denunciou. "Havendo eleições, a única hipótese que os madeirenses têm de se 'safar' de um plano de resgate mais austero é castigar o Sr. Jardim, castigar quem andou a aldrabar os madeirenses, quem andou a aldrabar as contas da Madeira, quem andou a penhorar o futuro dos madeirenses", explicou.
"Se os madeirenses castigarem o Dr. Jardim a 9 de Outubro, o país irá perceber que a Madeira não pode ser confundida com o Sr. Jardim, que a Madeira não pode ser confundida com um Governo aldrabão", prosseguiu.
Hélder Spínola teme que, se isso não acontecer, Pedro Passos Coelhos, face às suas relações tensas com Jardim, aplique à Madeira "um castigo que leva todos pela mesma bitola", rematou.

domingo, 25 de setembro de 2011

Eu estive lá!


'Madeirenses Indignados' gritaram 'Viva a Madeira'

 
 
Primeiro ouviu-se um sinal sonoro, depois o silêncio. Mas foi com o vivas à Madeira que terminou a manifestação dos 'Madeirenses Indignados', convocada pelo geógrafo e ex-vereador da Câmara do Funchal, Raimundo Quintal.
Uns ultrapassaram as barreiras colocadas, outros optaram por chegar ao aterro pelo cais. Às 18h15, altura em que se cumpriu um minuto de silêncio, eram cerca de quinhentos os que quiseram marcar presença na manifestação para mostrar indignação contra os deram má imagem da Madeira.
Não estavam previstos discursos, mas de megafone o organizador dirigiu-se aos manifestantes apelando à reflexão de todos para que os madeirenses não sejam vistos como “gente caloteira” e sublinhando que a “Madeira do futuro” é a “Madeira do jardins e das quintas floridas” e não a “Madeira do jardim estragado”.
Cidadãos anónimos, sindicalistas e membros de partidos políticos marcaram presença na manifestação, gente que sem medo de dar a cara quis demonstrar o seu descontentamento.
Em jeito de balanço final, Raimundo Quintal mostrou-se satisfeito com a participação na manifestação e alertou que a mudança não será imediata, mas que a Madeira tem futuro.
No fim alguns ficaram a conversar no aterro, outros foram embora deixando para trás enterradas bandeiras negras sem qualquer inscrição.

O “vira casacas” fala fala mas basta se encontrar com o J.J já é só beijinhos e baraços!


Coelho acusa Jardim de ser "advogado ladrão"

PTP marcou presença na Mostra da Sidra no Santo da Serra

 
 
 
 
José Manuel Coelho acusou esta tarde Alberto João Jardim de ser “useiro e vezeiro” em aproveitar-se das festas populares para passar "uma mensagem enganadora”.
No Santo da Serra, onde marcou presença na Mostra da Sidra, o cabeça de lista do PTP comparou o presidente do Governo ao "advogado ladrão e vigarista, que quer que o cliente lhe passe uma procuração para depois enganar o cliente", ou seja, continuar a contrair “dívidas e desterrar o dinheiro”.
Desafiou por isso os Madeirenses que não consintam “continuar a serem fiadores deste advogado ladrão, que é o doutor Alberto João Jardim”, concretizou.

PND desafia Jardim a pedir a independência

 




O Partido Nova Democracia (PND) arrancou hoje a campanha eleitoral com um comício junto à Assembleia Regional, em que Baltazar Aguiar desafiou Alberto João Jardim a concretizar as ameaças de independência da Madeira.
"Instaure a República da Madeira, mas coloque o Parlamento nas Ilhas Selvagens porque com deputados como Jaime Ramos, só mesmo nas Selvagens", disse o dirigente do PND, sublinhando que não está num lugar elegível - é sexto na lista -, mas estará junto com os que forem eleitos.
Baltazar Aguiar, que subiu ao palco entre actuações de Manuel Bexiga, pediu aos eleitores que voltem a acreditar no partido, numas eleições que definiu como uma fraude.
"As pessoas sabem que temos um buraco, mas não sabem quantos cadáveres, quantos sacrifícios será preciso para tapá-lo", lembrou o candidato, que comparou Jardim a um falso médico, que chegou à Madeira dizendo que sabia fazer tudo, e agora descobriu-se que não tem capacidade para resolver nada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Presença do PND dá 'barulho' em São Vicente

Inauguração marcada pelo forte contingente policial, incluindo a BIR

Fotografia


A presença do PND, esta tarde na ‘inauguração’ da requalificação da estrada João Abel de Freitas, em São Vicente, motivou alguma tensão, que despoletou na troca de ‘palavras inflamadas’ que perturbaram o acto público, marcado também pela forte vigilância policial.
Ao longo de todo o trajecto, que Jardim fez questão de percorrer a pé, os elementos da Nova Democracia, que entretanto foram ‘cercados’ pela BIR, exibiram sempre duas tarjas, onde estavam incritas as frases: ‘acabe com esta palhaçada!’ e ‘ não faças batota eleitoral. Mas foi já no final da caminhada, quando se aprestavam os discursos oficiais, que houve ‘barulho’ entre populares e elementos do PND, tanto no início, como no final das intervenções. Ao coro de 'bocas inflamadas', também Alberto João Jardim deu o seu contributo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

PND faz rábula no Jardim do Campo da Barca

Referência aos 220 milhões de euros da EEM em foco

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PND-M
   
O PND-Madeira realizou hoje à tarde, no Jardim do Campo da Barca (espaço danificado pelo temporal de 20 de Fevereiro e que ainda falta recuperar) uma acção política na qual o popular Manuel Bexiga, encarnado pelo actor Márcio Amaro, foi o protagonista. A acção visou denunciar o estado calamitoso das finanças da Região, com a dívida milionária, fazendo uma especial referência à notícia do jornal 'Público' de hoje, que dá conta de um buraco de 220 milhões de euros na Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), uma situação que já mereceu, porém, resposta da Quinta Vigia, que desmente a situação e se queixa de jornalismo mal-intencionado.
Para o PND, porém, esta é mais uma denúncia que se vem somar a um estado de coisas já demasiado grave, tão grave que, nas palavras dos dirigentes do Partido da Nova Democracia, o melhor é mesmo rir... já que não se pode fazer outra coisa.
'Manuel Bexiga' disse ainda que "concorda com o Dr. Alberto João", porque se Portugal deu dinheiro aos países africanos, às ex-colónias, agora eles devem mandar "o dinheirinho para aqui".
"Mas para Lisboa nada, para aqui, para a Mamadeira, para o Dr. Alberto João enterrar lá em cima, na Quinta Vigia, num buraco que eles têm lá. Dizem que eles têm lá um buraco, e no fundo do buraco, uma poça, com cada tubarão (...) para morder o nosso dinheirinho", ironizou o inefável Manuel Bexiga, com um carregadíssimo sotaque madeirense.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O J.J da jantares os “ BENGALINHAS” dão material informático. Vale tudo para comprar votos. São mesmo farinha do mesmo saco!


José Manuel Rodrigues entrega material informático em Gaula

 

 
 
iniciativa do CDS/PP realiza-se no âmbito do fundo de autarcas do partido
O presidente do CDS/PP Madeira, José Manuel Rodrigues, desloca-se amanhã à Freguesia de Gaula, onde vai contactar com a população e entregar no âmbito do fundo de autarcas do partido equipamentos informáticos na Junta de Freguesia. Pelas 18h30.

PND desafia oposição a assumir "posição concertada" para adiar as eleições

“Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, alude António Fontes

 
 
 
 
O candidato do PND insurgiu-se contra a ausência de uma “posição concertada” das forças políticas da oposição face às “graves irregularidades” nas contas da Região Autónoma da Madeira. António Fontes desafiou todos a “sentarem-se à mesma mesa num lugar escuro onde ninguém veja” para analisar a hipótese de adiar as eleições.
“Porque nós estamos outra vez perante uma chapelada eleitoral, na pré-campanha - e agora vai se iniciar a campanha - e no acto eleitoral”, justificou o candidato da ‘Nova Democracia’, esta manhã, à porta da ACIF-CCIM.
António Fontes constata que “o eleitorado madeirense não consegue dar a volta a isto porque os votos já estão completamente comprados antes do dia 9” e desafiou toda a oposição a convergir em torno do debate sobre o adiamento do acto eleitoral, lembrando que os madeirenses estão primeiro do que os tachos.
“Face às graves irregularidades que se passam na Região Autónoma da Madeira, e irregularidades absolutamente reconhecidas pelo presidente do Governo Regional, é lamentável - e eu diria mesmo que quase vergonhoso -, que a oposição regional não tenha uma posição concertada relativamente a esta questão”, afirmou.
O candidato do PND rebateu ainda “a ilusão de que há obra feita” na Madeira, através do comunicado da presidência de Jardim que quis dar a ideia de que o endividamento valeu a pena. Fontes exemplificou a região do Alentejo onde há 30 anos haviam 100 escolas e hoje há 450, onde antes havia 150 centros de saúde e hoje existem 680, numa região que tinha 10 km de estrada e agora é servido por uma rede de cerca de 20 mil km.
“Isto para dizer que o sr. Presidente do Governo não fez mais do que utilizar os dinheiros públicos que teve à sua disposição para fazer obra na Madeira e isso já foi sufragado pelo povo madeirense”, conclui. “Nós vivemos numa pequena ervilha, onde uma inauguração de uma estrada faz com que a ilha fique grávida”, aludiu António Fontes. Abrir uma estrada, acrescenta, assume a importância de "uma obra quase faraónica".
Na aula de geografia:
Professor – Um continente é uma grande porção de terra e vegetação; um conjunto de países. Como por exemplo a Europa, a America, a África, etc. e é rodeado por água, é como se fosse uma ilha mas em tamanho muito grande. Uma ilha é uma porção de terreno rodeado de água por todos os lados. Por exemplo, a Madeira o que é?
Jodé – Madeira é um buraco de milhões rodeado de dívidas por todos os lados que ninguém lhe vê o fundo!

sábado, 17 de setembro de 2011

Porque será que o ministro das finanças evita falar das contas da ilha da Madeira? Porque são toda farinha do mesmo saco.

Ministro das Finanças evita falar da Madeira

 
 
 
  
O ministro Vítor Gaspar voltou hoje a recusar comentar o caso das contas da Madeira, abandonando a reunião de ministros das Finanças da União Europeia que decorreu ao longo de dois dias em Wroclaw, Polónia, sem prestar declarações. "Eu não vou fazer comentários aqui, muito obrigado", limitou-se a dizer, à saída da reunião, quando confrontado com insistentes questões dos jornalistas portugueses sobre as omissões nas contas da Madeira, que já se recusara a comentar na véspera.

O silêncio de Vítor Gaspar, que não falou aos jornalistas durante os dois dias de conselho informal, quer sobre a Madeira, quer sobre a reunião destinada a discutir a crise na Zona Euro, contrastou com as múltiplas declarações prestadas pelos restantes ministros e governantes presentes no encontro, incluindo sobre a situação de Portugal e na Madeira, que mereceram reações do presidente do Eurogrupo e da Comissão Europeia. Na véspera, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, reconheceu ter sido surpreendido com as notícias sobre a Madeira, manifestando a intenção de se ir informar sobre o assunto, e, mais tarde, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, lamentou em conferência de imprensa aquilo que classificou como "uma surpresa que não é, de todo, bem-vinda".

Os ecos do desvio nas contas da região autónoma acabariam por ensombrar, para Portugal, uma reunião que até começara de feição, com os elogios do Eurogrupo à forma como tem sido implementado o programa de ajustamento português.

Analisem e encontrem culpados porque eles estão cá e toda agente sabe quem são eles !!!

Procuradoria vai analisar caso de omissão da dívida da Madeira

   
A Procuradoria-Geral da República vai analisar o caso da Região Autónoma da Madeira relativamente à omissão da dívida, disse hoje à Lusa fonte oficial. A decisão da PGR surge depois do Instituto Nacional de Estatística e do Banco de Portugal terem divulgado na sexta-feira de manhã um comunicado no qual dão conta de encargos financeiros assumidos pela Madeira que não foram nem pagos nem reportados. 
Considerando a prática "grave", as duas autoridades nacionais afirmam que esta "omissão" vai obrigar à revisão dos défices de 2008 a 2010, para incluir no défice orçamental português 1.113,3 milhões de euros só nestes três anos, a maior parte (915,3 milhões de euros) a incluir em 2010 - o impacto estimado no défice de 2008 é de 139,7 milhões de euros (0,08 por cento do PIB), em 2009 é de 58,3 milhões de euros (0,03 por cento) e em 2010 é de 915,3 milhões de euros (0,53 por cento).

O tribunal tem de apurar os culpados por esta divida. Não e justo que todos os madeirenses paguem o que alguns tubarões do regime andaram a roubar a muitos anos.

Novo 'buraco' da Madeira em destaque nos jornais nacionais

A omissão de várias dívidas por pagar da Madeira às entidades estatísticas está hoje em destaque na imprensa, figurando nas primeiras páginas dos jornais. "Cavaco e Passos discutem Madeira" é a chamada de primeira página do semanário Expresso. O Público destaca, em manchete, a descoberta de novos 'buracos' nas contas da Madeira, acompanhada de uma foto de Alberto João Jardim. "Obras sem factura emitida ameaçam abrir novos 'buracos'", titula o jornal, acrescentando que "Passos endurece o discurso e define derrapagem de 1.113 milhões como 'irregularidade grave'" e que "Bruxelas fala em 'surpresa' indesejável".

O Diário de Notícias diz na sua manchete que "Esconder contas só vale 25.000 euros de multa a Jardim", tese que o Jornal de Notícias repete, escrevendo "O máximo que Jardim arrisca é uma multa de 25 mil euros".
No "i", "Madeira afunda Continente. Passos tira tapete a Jardim". No Correio da Manhã, "Jardim esconde buraco milionário". 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

António Fontes confessa que "tem medo"

O deputado do PND diz que tem sido alvo de ameaças, através de chamadas telefónicas

 
 
O deputado único do PND-Madeira à Assembleia Legislativa Regional, António Fontes, confessou hoje em conferência de imprensa que "tem medo". A razão prende-se com ameaças de que diz ter sido alvo, através de chamadas realizadas de cabines telefónicas. Foi pouco claro quanto às medidas que terá tomado a respeito, mas deixou a ideia de que se terá queixado às entidades policiais, e que haverá investigações em curso. "Não sou nenhum mártir", referiu. E até mencionou a sua mãe, de 86 anos, que não consegue compreender bem as suas acções políticas e de denúncia, e com a qual se preocupa. "Tenho que protegê-la", disse. Por isso, teme por si e por ela.
António Fontes queixou-se também da restante oposição, oito dias passados sobre o dia em que, "de forma séria, fundamentada, estudada", foi à Assembleia Regional apresentar um convite a todos os partidos da oposição, no sentido de saber se estavam disponíveis para subscrever uma queixa dirigida ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, com conhecimento à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu, no sentido de assegurar a realização de uma campanha eleitoral com eleições livres na Madeira. Tudo porque, conforme já denunciou, tem razões para temer a contagem apropriada dos votos, e um acto eleitoral absolutamente transparente e límpido. Mas os partidos da oposição não corresponderam. "Nenhum deles subscreveu o repto do PND".
"Temiam que uma coisa bem feita, como a que se pretendia fazer, levasse à suspensão e ao adiamento do acto eleitoral. Querem realizá-lo agora, mesmo sabendo que, porventura, e quase de certeza, vão manter-se em minoria, e nem sequer galgar a maioria absoluta, e absurda, do PSD-Madeira", queixou-se.
António Fontes, que falou aos jornalistas de jeans e t-shirt, numa crítica ao código de indumentária imposto na Assembleia, acrescentou não ter medo de processos, pois contabiliza, desde que começou a tornar-se incómodo, 28 processos que lhe foram movidos; de facto, num deles, foi condenado, mas, para si, "não se tratou de uma condenação, mas de uma condecoração, que tenho muito prazer em ter ao pescoço - servirá para manter a espinha dorsal direita e a minha consciência absolutamente tranquila".
A haver um processo que lhe seja movido pelo Governo Regional, o arguido, afirmará, não será ele, António Fontes, mas Alberto João Jardim, não como pessoa, mas como presidente do Governo Regional da Madeira.
Sobre a chapelada eleitoral nas presidenciais de 1980, rejeitou a ideia de que terá deixado prescrever todo este caso, dizendo que já tinha, anteriormente, dado indicações sobre irregularidades eleitorais na Região.
Também sobre os insultos que lhe têm sido insistentemente movidos, no sentido de lhe chamar 'drogado', algo que, queixa-se, Jaime Ramos lhe tem chamado muitas vezes na Assembleia Regional, mas que fica registado apenas como 'burburinho', considerou tais insultos um absurdo, até porque, conforme disse, quem o conhece sabe que faz exercício todos os dias.
Os insultos pioraram quando foi considerado por José Pedro Pereira, líder da JSD-M, um consumidor de drogas duras. Novos insultos de alguém a quem apenas pode referir-se como 'Mijinhas', disse, instigados, mais uma vez, por Jaime Ramos, acusou.
Fontes denunciou ainda a inércia da Assembleia Regional, no dia em que proferiu estas declarações, em conferência de imprensa, perante o vazio em que se encontrava o local: um órgão de poder legislativo que apenas o é aparentemente.

O problema é que os Madeirenses não devem nem podem acreditar em vocês!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Só se esqueceu de referir que é também esses mesmos jovens que irão pagar a factura dessa obra e desse trabalho.



"Os jovens desta terra irão ver que houve uma geração que trabalhou e deixou obra feita para eles."
(Inauguração em Santana)

É mesmo assim nesta terra quem diz a verdade ou descobre algum podre deste governo é logo processado.

Jardim processa António Fontes


Alberto João Jardim mandou processar António Fontes. Em causa estão as afirmações do deputado que revela numa entrevista ao Diário de Notícias como foram adulterados os votos para as presidenciais de 1980 e garante não ter medo de represálias: "Eles sabem que eu sei".
Num comunicado emitido pela Presidência do Governo Regional, Jardim informa que vai processar o advogado "por afirmar que lhe teria dado conhecimento de uma hitpotética fraude nas eleições presidenciais de 1980".
O mesmo documento acrescenta que "António Fontes já foi uma vez condenado pelos Tribunais a indemnizar Alberto João Jardim, por insultos públicos".
Também numa entrevista concedida ao DIÁRIO a 16 de Abril, o deputado do PND considerava que as eleições na Madeira eram "uma farsa". "À partida as eleições são uma fraude, estão viciadas. Eu não confio nas mesas eleitorais. Há pessoas que estão lá que são dignas, isentas e honestas. Mas não confio e tenho razões para não confiar", referia, sublinhando que nos sufrágios realizados na Região "há 'chapelada' e da grande", afirmou António Fontes.

PND na inauguração em Santana, PTP no comício da Ribeira Brava

 

 
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  • Fotos: Orlando Drumond
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O PND deslocou-se até Santana. A poucos minutos da inauguração do Caminho Agrícola do Pico, a carrinha do partido está estacionada a cerca de 100 metros do local. "Não faças batota eleitoral" é o que está escrito num cartaz exibido por Gil Canha e Eduardo Welsh. O Caminho agrícola do Pico tem inauguração marcada para as 17horas, com a presença do Presidente do Governo, Alberto João Jardim.
Também o PTP já fez saber que vai marcar presença no local onde se realiza, esta terça-feira, o jantar-comício do PSD. Em comunicado, o PTP adianta que "perante o comportamento do PSD e mais um ataque à Lei e completo desrespeito pelas mais elementares regras e códigos, o PTP irá comunicar às autoridades competentes e protestar no local da realização do 'Comício/Jantar de Campanha em Campanário".
O jantar-comício do PSD está marcado para as 20horas.

domingo, 11 de setembro de 2011

É só esbanjar. Quem vai pagar este monte de betão?

Nova igreja de Santa Cecília custou mais de quatro milhões de euros

 
 
 
 
A nova igreja de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, foi inaugurada este domingo, num investimento superior a quatro milhões de euros, que substitui um armazém adquirido pela paróquia há 15 anos e adaptado a templo.
Na cerimónia de bênção e dedicação da nova igreja, presidida pelo bispo da Diocese do Funchal, António Carrilho disse que o momento é de "festa" para a população, que vê realizado um "grande desejo".
"Um sonho que vem desde a criação da paróquia, em 1961", afirmou António Carrilho, que realçou o trabalho prestado pela Igreja Católica, que vai além dos domínios "espiritual e religioso".
O bispo do Funchal apontou a este propósito o "apoio à família", que classificou como "primeira escola de virtudes" e "elemento fundamental à coesão", ou a educação de várias gerações, através da "catequese, escolas ou grupos juvenis".
António Carrilho sublinhou ainda a "atenção e serviço aos idosos, aos doentes e a tantas outras pessoas que precisam de ajuda".
"A nova igreja e todo o complexo de serviço em que se integra é uma grande obra, um novo e grande património para toda a região", acrescentou, explicando que este é o resultado do "empenhamento da comunidade cristã e do apoio de diversas entidades, especialmente o Governo Regional", que financiou o projecto em 2,6 milhões de euros.
Segundo o bispo, sem o apoio técnico e financeiro, "não seria possível realizar este empreendimento de singular importância para tanta gente em termos humanos, espirituais e religiosos, culturais e sociais".
Na cerimónia, que encheu por completo a igreja e na qual participaram diversas entidades, entre as quais o presidente do Governo Regional da Madeira, o pároco de Santa Cecília, Francisco Caldeira, referiu aos presentes que o templo "não foi imposto pelo exterior", mas antes pela "expressão do querer generoso de muitas pessoas".

À Lusa, o sacerdote adiantou que o complexo paroquial inaugurado contempla, além da igreja, com capacidade para mais de mil pessoas, oito salas para reuniões, um auditório, um centro de dia e outro de convívio, além das áreas adstritas à atividade litúrgica.

Tem piada a campanha política do PSD e do CDS acusam-se mutuamente mas em Outubro se o PSD não conseguir a maioria absoluta os “ BENGALIHAS” do CDS não vão perder tempo em se oferecer para uma coligação.Nestas eleições votar CDS é igual a votar PSD.

CDS devolve acusações a Jardim sobre relações "envenenadas"

 
 
 
O cabeça de lista do CDS-PP às eleições legislativas da Madeira disse este domingo que foi o candidato do PSD quem "tentou envenenar" as relações dos dois partidos ao defender a criação de um bloco central.
"O líder do PSD [Alberto João Jardim] está completamente enganado, ele é que tentou envenenar as relações entre o PSD e o CDS a nível nacional quando, logo a seguir às eleições legislativas de Junho, defendeu a criação de um bloco central PSD-PS, que tinha sido derrotado das eleições de forma esmagadora, para governar o país", afirmou José Manuel Rodrigues.
Na freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz, onde hoje o partido iniciou a campanha de sessões de esclarecimento à saída das missas, o candidato do CDS considerou que o partido "está a preocupar e a incomodar" o cabeça de lista social-democrata às eleições regionais, o que "é bom".
"Durante anos fomos menosprezados, desprezados, agora somos todos os dias alvo dos ataques do líder do PSD", notou José Manuel Rodrigues, para quem esta situação "é sinal de que o CDS está em crescimento e de que é a verdadeira alternativa ao PSD na Madeira".
No sábado, num comício no Paul do Mar, concelho da Calheta, Alberto João Jardim acusou José Manuel Rodrigues de tentar envenenar a coligação governamental entre sociais-democratas e centristas.
"Mesmo em Lisboa, ele está a tentar envenenar as relações entre o PSD e o CDS, porque em Lisboa, sim, não há maioria e é preciso haver uma coligação", declarou Alberto João Jardim, referindo que os seus companheiros de partido na capital portuguesa "já estão de olho nele".
José Manuel Rodrigues acrescentou que a escolha nas eleições regionais de 09 de outubro "é entre quem representa a dívida, o despesismo, o descalabro financeiro, como é o caso do PS, que deixou o país num estado que é conhecido, e também entre a dívida, o despesismo e o descalabro financeiro da Região Autónoma, protagonizado pelo PSD, e a alternativa representada pelo CDS que criticou, no plano nacional e no plano regional, os gastos inúteis e os esbanjamentos".
"O CDS sempre criticou esses desperdícios e sempre disse que era necessário apostar nos setores produtivos para a criação de emprego e de riqueza para ser distribuída de forma socialmente justa", declarou o cabeça de lista centrista.
Nas eleições legislativas regionais de 2007, o CDS-PP foi a quarta força política mais votada, depois do PSD, PS e CDU, com 5,34 por cento dos votos e dois dos 47 deputados no Parlamento da Madeira.
O PSD teve uma votação de 64,24 por cento e elegeu 33 deputados.