Alberto João Jardim recusa-se a falar e ameaça jornalista do DIÁRIO
O presidente do Governo Regional recusou-se a falar à comunicação social e ameaçou expulsar da sacristia a jornalista do DIÁRIO que estava no Monte a cobrir a Festa de Nossa Senhora. "Ponha-se andar daqui para fora", disse, acrescentando que chamava a polícia. O incidente ocorreu esta manhã após a missa, um pouco antes da procissão.
Alberto João Jardim disse primeiro que não falava e, quando viu a repórter do DIÁRIO, apontou o dedo: "a senhora a mim não me faz perguntas e já devia saber disso". Sempre de dedo em riste, o presidente teceu considerações sobre os comunistas que mandam no Diário de Notícias. "Agora vá fazer queixas aos seus amigos", desafiou.
A jornalista, que se encontrava na sacristia com outros repórteres, os vereadores da Câmara Municipal do Funchal, membros do Governo, representantes das Forças Armadas, da PSP, da GNR e o bispo, reagiu, dizendo que não precisava de fazer queixas. "Estou a tremer, a tremer de medo", disse.
Jardim não gostou e exigiu que a jornalista deixasse a sacristia. "Ponha-se daqui para fora", mandou, mas a repórter não saiu e lembrou que a igreja também era sua. "Não é sua porque você é comunista e, mais a mais, saia que eu chamo a polícia".
Nem assim a jornalista saiu da sacristia, pediu mesmo que se chamasse a polícia e acrescentou que o presidente não fazia ideia de qual era a sua ideologia política. Jardim acusou-a de ser mal-criada, disse que não lhe falava naquele tom e acrescentou que era uma revolucionária. Ao que a jornalista respondeu: "Graças a Deus".
Alberto João Jardim disse primeiro que não falava e, quando viu a repórter do DIÁRIO, apontou o dedo: "a senhora a mim não me faz perguntas e já devia saber disso". Sempre de dedo em riste, o presidente teceu considerações sobre os comunistas que mandam no Diário de Notícias. "Agora vá fazer queixas aos seus amigos", desafiou.
A jornalista, que se encontrava na sacristia com outros repórteres, os vereadores da Câmara Municipal do Funchal, membros do Governo, representantes das Forças Armadas, da PSP, da GNR e o bispo, reagiu, dizendo que não precisava de fazer queixas. "Estou a tremer, a tremer de medo", disse.
Jardim não gostou e exigiu que a jornalista deixasse a sacristia. "Ponha-se daqui para fora", mandou, mas a repórter não saiu e lembrou que a igreja também era sua. "Não é sua porque você é comunista e, mais a mais, saia que eu chamo a polícia".
Nem assim a jornalista saiu da sacristia, pediu mesmo que se chamasse a polícia e acrescentou que o presidente não fazia ideia de qual era a sua ideologia política. Jardim acusou-a de ser mal-criada, disse que não lhe falava naquele tom e acrescentou que era uma revolucionária. Ao que a jornalista respondeu: "Graças a Deus".
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