Jardim considera normal transporte de eleitores
Era uma da tarde quando Alberto João Jardim, ao volante do seu Toyota, chegou à Escola Secundária Francisco Franco para exercer o seu direito de voto.
Em mangas de camisa, Jardim não era, contudo, um eleitor qualquer. À sua espera estava um autêntico batalhão de jornalistas.
"Graças a Deus que isto já acabou", desabafou o presidente, que, apesar do suspiro de alívio, foi logo confrontado com o transporte de eleitores através de carros da Empresa de Electricidade, numa situação já considerada grave pela Comissão Nacional de Eleições.
"Quem achar grave que decida. Agora aqui, e devido à dispersão habitacional da Madeira, sempre foi costume colocar carros à disposição das pessoas para exercerem o seu dever cívico. Se não concordam, queixem-se aos tribunais", explicou Jardim, o qual disse ainda ser normal que se propicie a toda a gente que vá votar. O anormal, salientou, é "haver uma Comissão Nacional de Eleições que só serve para gastar dinheiro aos contribuintes".
"O que a Comissão Nacional de Eleições considera para mim vale absolutamente zero", garantiu, questionando os jornalistas sobre se a polícia vai impedir os carros de levarem pessoas que querem votar.
O presidente do Governo lamentou ainda que o regime em Portugal ainda seja socialista e permita "estes truques baixos"
Apesar de tudo, Jardim não considera estas as eleições mais dificéis da sua vida. Pior era quando a democracia em Portugal estava ameaçada. "Nós estamos numa fase que é difícill, porque não é a democracia que está ameaçada, mas é o sistenma político português que está posto em causa, e eu não acredito que os actuais situacionistas do regime consigam aguentar com o que vem aí". Para o chefe do executivo regional, a solução passa sem dúvida por uma democracia, mas com um sistema difernete.
De resto, o presidente do Governo ainda explicou a razão porque não participou em debates e admitiu que estas eleições foram uma espécie de todos contra Jardim.
"Até me sinto feliz por ter provocado o regime e as sociedades secretas que mandam no regime. E sinto-me feliz, porque senti que tive a coragem de enfrentar aqueles que ninguém tem coragem de enfrentar".
E, a par desta certeza, Jardim tem outra: desta vez não vai dizer que se candidata pela última vez.
Em mangas de camisa, Jardim não era, contudo, um eleitor qualquer. À sua espera estava um autêntico batalhão de jornalistas.
"Graças a Deus que isto já acabou", desabafou o presidente, que, apesar do suspiro de alívio, foi logo confrontado com o transporte de eleitores através de carros da Empresa de Electricidade, numa situação já considerada grave pela Comissão Nacional de Eleições.
"Quem achar grave que decida. Agora aqui, e devido à dispersão habitacional da Madeira, sempre foi costume colocar carros à disposição das pessoas para exercerem o seu dever cívico. Se não concordam, queixem-se aos tribunais", explicou Jardim, o qual disse ainda ser normal que se propicie a toda a gente que vá votar. O anormal, salientou, é "haver uma Comissão Nacional de Eleições que só serve para gastar dinheiro aos contribuintes".
"O que a Comissão Nacional de Eleições considera para mim vale absolutamente zero", garantiu, questionando os jornalistas sobre se a polícia vai impedir os carros de levarem pessoas que querem votar.
O presidente do Governo lamentou ainda que o regime em Portugal ainda seja socialista e permita "estes truques baixos"
Apesar de tudo, Jardim não considera estas as eleições mais dificéis da sua vida. Pior era quando a democracia em Portugal estava ameaçada. "Nós estamos numa fase que é difícill, porque não é a democracia que está ameaçada, mas é o sistenma político português que está posto em causa, e eu não acredito que os actuais situacionistas do regime consigam aguentar com o que vem aí". Para o chefe do executivo regional, a solução passa sem dúvida por uma democracia, mas com um sistema difernete.
De resto, o presidente do Governo ainda explicou a razão porque não participou em debates e admitiu que estas eleições foram uma espécie de todos contra Jardim.
"Até me sinto feliz por ter provocado o regime e as sociedades secretas que mandam no regime. E sinto-me feliz, porque senti que tive a coragem de enfrentar aqueles que ninguém tem coragem de enfrentar".
E, a par desta certeza, Jardim tem outra: desta vez não vai dizer que se candidata pela última vez.
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